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(des)Pertencimento

• teatro de objetos •

 SINOPSE 

 

Duas pessoas que, através de objetos tocam em saudades e escavam memórias. No encontro revelam camadas de si e de outros... São palavras doces sob ações amargas oferecendo aos espectadores trajetórias pessoais que, ganham vida própria e se misturam com as do espectador.

Espetáculo de teatro de objetos que se apropria das narrativas autobiográficas de seus atores-criadores para abordar o tema da memória e o sentimento de pertencimento social.

SOBRE O (DES)PERTENCER

Somos uma construção elaborada com frágeis tijolinhos de lembranças, tingida por sentimentos às vezes nobres, às vezes patéticos, essencialmente humanos.

Ser ou pertencer a um lugar, a angústia da inadequação e algumas de nossas memórias foram as inquietações que nos moveram a adentrar nesta montagem. Estas mesmas inquietações se transformaram nos impulsos que estabeleceram a dramaturgia do espetáculo, criando uma composição entre objetos e lembranças guardadas desde sempre.

O imigrante que sai de sua terra em busca de melhores horizontes; a pessoa que sai do interior na direção do sonho na cidade grande; aquele que fica mas não se encaixa, pessoas e lugares; o sentimento de inadequação; o distanciamento e a saudade da terra, do lugar de origem, das próprias raízes.

PALAVRAS DA DIRETORA

Há tempos, venho me dedicando à pesquisa do Teatro de Objetos Documental, que consiste em criar um espetáculo a partir das memórias evocadas pelos objetos. A construção da dramaturgia desse espetáculo nasce das lembranças dos objetos que Jô Fornari  levou consigo ao sair de sua cidade natal, São Domingos, em Santa Catarina. Com seus objetos, ela revisita o passado – um passado que se assemelha ao de seu companheiro de cena, Jackson Amorim, que viveu 28 anos na cidade onde nasceu.

Por meio de suas narrativas particulares, os artistas expõem as contradições de um mundo conservador que nos foi e ainda é imposto. Esses objetos levam os artistas a refletir sobre seu lugar no mundo.

FICHA TÉCNICA 

 

Atuação: Jô Fornari e Jackson Amorim

Direção: Sandra Vargas

Dramaturgia: Sandra Vargas, a partir das narrativas autobiográficas de Jô Fornari e Jackson Amorim

Cenotécnico: Aguinaldo Souza

Trilha sonora original: Guilhermo Santiago

Canções ao vivo- composição e execução: Jackson Amorim

Iluminação: Marcelo Amaral

Cenário e adereços: Sueli Andrade

Pintura do circo: Mandí

Figurino: Marlon Zé

Designer gráfico: Daniel Olivetto

Operador de som: Fernando Caramori

Operadora de luz: Bárbara Biscaro

 

 

Duração: 50mn

Indicado: a partir de 12 anos

Acessibilidade: libras e audiodescrição

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